Por: Moema Vianna
Que o Atlético é um time capaz de
levar seus torcedores aos mais extremos sentimentos em pouco tempo, já se sabe.
E não existe torcida que seja mais capaz de suportar essas oscilações do que a
do Atlético! Essa é uma das características da paixão, que do latim, significa
“suportar situações difíceis”. E se tem um adjetivo que define a Nação
atleticana, é APAIXONADA. Uma torcida que começou o ano desacreditada por conta
de uma lambança na última rodada do Brasileirão de 2011. A mesma Massa que não
se convenceu nem após um campeonato mineiro invicto, e que precisava
urgentemente ser reconquistada pelo time. As devidas providências foram sendo
tomadas e aos poucos foi se formando uma equipe teoricamente forte. Digo
teoricamente porque, em outros anos, muitas promessas foram feitas pela
diretoria mas não saíram do papel. Salários e contas em dia, melhor CT do
Brasil, vários nomes importantes chegaram e até venceram, mas não convenceram.
Gabriel Castro / Observatório do Esporte |
Já em 2012 e encerrado o
campeonato mineiro, o time ainda não empolgava. Mas o Brasileiro começou, a
equipe se firmou, empolgou e foi calando os corneteiros e adversários que
insistiam naquela história de Cavalo Paraguaio. E foi baseado na tese de que no
Atlético tudo dá errado que até o mais otimista e fanático alvinegro duvidou
que Ronaldinho Gaúcho vingaria por aqui. E aí mais oscilação: literalmente da
noite pro dia o receio e o medo deram lugar à confiança de que dessa vez ia ser
diferente... E foi: Ronaldinho não só encaixou como uma luva no time, mas tem
grande responsabilidade na confiança que alguns jogadores ganharam após sua
chegada. E nessa questão, Bernard merece destaque. O “bambino de ouro”,
batizado por Dadá Maravilha, tem conquistado cada vez mais fãs com as
características que todo torcedor alvinegro preza: raça, entrega e... Paixão!
Gabriel Castro / Observatório do Esporte |
O time ficou quatro jogos sem
vencer e prontamente surgiram teorias, críticas, questionamentos feito pelos
próprios atleticanos acerca do quanto ia durar aquela campanha espetacular do
primeiro turno. Mas a paixão é maior que isso. A paixão, quase sempre tão
‘antônima’ da razão, também é responsável por alguns momentos de lucidez: não
nos deixou desacreditar na qualidade, competência e no potencial do time que
temos. Não nos deixou levar por teorias de conspiração nem por crises
inventadas (com os mais absurdos motivos! rs). Essa é a mesma paixão que
caminha junto com a nossa fé e leva milhares de atleticanos ao Independência,
faça sol ou chuva, seja noite ou dia. E
Sejam quais forem as crenças de cada um de nós, temos uma em comum:
acreditamos no Atlético, e acreditamos até o fim! E esse sentimento não oscila;
porque não torcemos pra um time de futebol, somos Atleticanos. E sabemos muito
bem a diferença. Saudações.
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