quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Paixão; do latim: "suportar situações difíceis"!



Que o Atlético é um time capaz de levar seus torcedores aos mais extremos sentimentos em pouco tempo, já se sabe. E não existe torcida que seja mais capaz de suportar essas oscilações do que a do Atlético! Essa é uma das características da paixão, que do latim, significa “suportar situações difíceis”. E se tem um adjetivo que define a Nação atleticana, é APAIXONADA. Uma torcida que começou o ano desacreditada por conta de uma lambança na última rodada do Brasileirão de 2011. A mesma Massa que não se convenceu nem após um campeonato mineiro invicto, e que precisava urgentemente ser reconquistada pelo time. As devidas providências foram sendo tomadas e aos poucos foi se formando uma equipe teoricamente forte. Digo teoricamente porque, em outros anos, muitas promessas foram feitas pela diretoria mas não saíram do papel. Salários e contas em dia, melhor CT do Brasil, vários nomes importantes chegaram e até venceram, mas não convenceram.

Gabriel Castro / Observatório do Esporte
Já em 2012 e encerrado o campeonato mineiro, o time ainda não empolgava. Mas o Brasileiro começou, a equipe se firmou, empolgou e foi calando os corneteiros e adversários que insistiam naquela história de Cavalo Paraguaio. E foi baseado na tese de que no Atlético tudo dá errado que até o mais otimista e fanático alvinegro duvidou que Ronaldinho Gaúcho vingaria por aqui. E aí mais oscilação: literalmente da noite pro dia o receio e o medo deram lugar à confiança de que dessa vez ia ser diferente... E foi: Ronaldinho não só encaixou como uma luva no time, mas tem grande responsabilidade na confiança que alguns jogadores ganharam após sua chegada. E nessa questão, Bernard merece destaque. O “bambino de ouro”, batizado por Dadá Maravilha, tem conquistado cada vez mais fãs com as características que todo torcedor alvinegro preza: raça, entrega e... Paixão!


Gabriel Castro / Observatório do Esporte
O time ficou quatro jogos sem vencer e prontamente surgiram teorias, críticas, questionamentos feito pelos próprios atleticanos acerca do quanto ia durar aquela campanha espetacular do primeiro turno. Mas a paixão é maior que isso. A paixão, quase sempre tão ‘antônima’ da razão, também é responsável por alguns momentos de lucidez: não nos deixou desacreditar na qualidade, competência e no potencial do time que temos. Não nos deixou levar por teorias de conspiração nem por crises inventadas (com os mais absurdos motivos! rs). Essa é a mesma paixão que caminha junto com a nossa fé e leva milhares de atleticanos ao Independência, faça sol ou chuva, seja noite ou dia. E quem não experimenta alguma transcendência diante desse espetáculo de fé e devoção?

Sejam quais forem as crenças de cada um de nós, temos uma em comum: acreditamos no Atlético, e acreditamos até o fim! E esse sentimento não oscila; porque não torcemos pra um time de futebol, somos Atleticanos. E sabemos muito bem a diferença. Saudações.

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