segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O Clássico na teoria e na prática

Por: Moema Vianna

Quando a 18ª rodada terminou, com uma vitória emocionante do Galo e uma apresentação desastrosa do time do Cruzeiro, o atleticano que negar que se sentiu empolgado ou que imaginou uma goleada no clássico, estará mentindo. Digo sentir e imaginar porque são coisas passageiras. Afinal, bem ali e não por acaso acima do coração está a razão; e ela veio pra lembrar a frase que por um momento esboçamos esquecer: “Clássico é clássico!”
Foto: Gabriel Castro/Observatório do Esporte

E assim era pra ter sido a partida; um clássico com tudo que o caracteriza: jogo tenso, brigas, expulsões de ambos os lados e torcedores com nervos à flor da pele. Mas novamente a razão chega pra nos lembrar que essa é a teoria, e que na prática tudo é bem diferente. Na teoria, juízes têm que ser imparciais, na prática não foi assim. Na teoria as pessoas vão ao estádio para torcer, na prática elas saíram de casa para prejudicar não só o adversário, mas o próprio time atirando objetos no gramado. Por fim, na teoria o líder deveria vencer o oitavo colocado. Mas sabemos que no futebol não há teoria, não há lógica. Ainda assim, ficamos com o gosto da vitória até os cinqüenta e tantos minutos do segundo tempo quando, em mais um de seus atos parciais, o cara de amarelo (não se pode chamar esse indivíduo de Juiz) não apitou uma falta reconhecida pelo próprio Montillo como dura. E na sequencia do “coincidentemente” último lance da partida, um gol dos adversários. Este sim, veio pra quebrar qualquer teoria, qualquer regra, e porque não, qualquer coração alvinegro? E a Massa foi dormir com um sabor de derrota na garganta seca de tanto gritar.

 Mas a liderança ainda é nossa e vai se manter assim, até o fim. Como disse nosso presidente, “estamos tristes porque perdemos pra um time muito ruim”, mas que isso continue sendo exceção pra nós esse ano. Nossa regra é lutar, lutar, lutar com toda nossa raça! E o campeonato segue, Nação. Só estamos na metade, mas com a humildade que sempre tivemos, temos que continuar otimistas. Porque estamos há 70 dias sem perder, temos o melhor ataque do primeiro turno, um zagueiro goleador e o outro de seleção; porque temos a melhor campanha da história dos pontos corridos e temos quebrado tabus incríveis. Enfim: seja embaixo de chuva de copos de plástico, bolo, pedra, celular (como são burros esses simpatizantes!); seja contra o oitavo, o décimo, o vigésimo, ou contra o “juiz”, a gente sabe que dá! Seja regra, seja exceção, a nossa luta é contra tudo e contra todos! E vamos deixar as lambanças pra quem precisa aparecer a qualquer custo, aqueles que vivem cheios de vaidade
Foto: Gabriel Castro/Observatório do Esporte
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