quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

GATO DA SEMANA: Leandro Almeida






Nosso Gato da Semana é Leandro Almeida da Silva. Ele tem 25 anos, 1,88m e 82kg de pura lindeza.


Revelado pelas categorias de base do Galo, o nosso gato estreou no profissional no final do Campeonato Mineiro de 2007, conquistando o título.



No Campeonato Brasileiro de 2008 o gato marcou 7 gols na temporada, se tornando zagueiro artilheiro do Galo, e no total foram 101 partidas e 14 gols pelo Galo, se tornando o zagueiro mais eficiente do período em que atuou pelo glorioso.



Assinou contrato com o Dínamo de Kiev em 2009, e se tornou titular absoluto do clube Ucraniano que atuava até 2012. Este ano, Leandro foi contratado pelo Coritiba para defender o clube paranaense até 2016, mas ainda esperamos a sua volta ao nosso clube alvinegro, para podermos suspirar a cada defesa do nosso gato, não é?



 


Até semana que vem com o novo gato da semana!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Parabéns REI!

Por: Mariana Veloso




Hoje José Reinaldo de Lima, o mineiro de Ponte nova, completa seus 56 anos, e nessa então decidimos falar um pouco sobre a sua bela carreira.





A história de Reinaldo  no Atlético começou em 7 de setembro de 1971, quando o juvenil do Galo foi jogar na cidade de Ponte Nova participando das festividades da Independência. Barbatana, também natural da cidade e  técnico dos juvenis do Galo, foi alertado de seu talento. O pessoal de Ponte Nova dizia a Barbatana: "Você precisa ver o Reinaldo jogando, Tostão não chega nem aos pés dele! .  Quase que imediatamente, Barbatana foi a casa do jogador. Barbatana iria fazer o convite para o jovem craque participar do jogo que o Galo faria na cidade. Porém, Barbatana não encontrou Reinaldo, pois o mesmo estava em um desfile na parada da independência. O Galo jogou e já se preparava para voltar para Belo Horizonte, quando  amigos do técnico, vendo que Barbatana não viu Reinaldo jogar o alertaram novamente para o talento de Reinaldo. O feeling do técnico descobridor de talentos falou mais alto. Acompanhado de Sinval, Barbatana foi novamente a casa do Reinaldo e o convidaram para naquele momento viajar a Belo Horizonte onde seria observado. Em uma decisão bastante rápida, o jovem craque vestiu uma calça, pegou uma jaqueta e deu adeus ao pessoal e rumou para Belo Horizonte. Em seu primeiro treino no Galo com 13 anos de idade e ainda sem contrato assinado, Reinaldo marcou três gols ao enfrentar o time titular que pouco depois venceria o campeonato Brasileiro. Após marcar o terceiro gol em seu primeiro treino  o técnico Barbatana pegou-o pela mão e levou-o à diretoria para combinar seu primeiro contrato. N a sala da diretoria, assinou um contrato em branco. Todos no Campo de Lourdes ficaram impressionados com a habilidade do Garoto.  Quase ao mesmo momento, na sede do Lourdes, chegava sua mãe, Dona Maria Célia, apavorada e perguntava: “Onde está o meu filho? O que vocês  fizeram de meu filho? Onde vocês o enfiaram?”Enquanto alguns funcionário do Clube acalmavam a senhora, outros tratavam de procurar Reinaldo, que chegou em companhia de Barbatana. Depois de muitos abraços, a senhora voltou a Ponte Nova, com o contrato,para que seu marido, Mário Lima assinasse-o. Reinaldo passava a ganhar 100 cruzeiros mensais, mais casa e comida. Reinado foi lançado no time dente-de-leite e acabou como artilheiro. No começo de 1972, disputou a Taça Cidade de São Paulo, entre os juvenis. Logo depois foi convocado para Seleção Mineira que disputou a Mini-copa Dentinho, em Brasília, onde acabou incluído na seleção dos melhores dentes-de-leite do Brasil. Até então Reinaldo continuava a não acreditar muito na possibilidade de tornar-se profissional. Em 28 de Janeiro de 1973, aos 16 anos, estreou pelo time profissional do Atlético, em partida contra o Valério. A partir daí, Reinado nunca mais voltou aos juvenis.

Conquistou seu primeiro título ao ganhar de forma invicta o Campeonato Mineiro de 1976 e, dois anos depois, daria início ao hexacampeonato que o Atlético conquistou, entre 1978 e 1983. É o artilheiro com maior média de gols em um único Campeonato Brasileiro (28 gols em 18 partidas, ou 1,55 por jogo, em 1977), apesar de nunca ter conquistado o título nacional. Nesse mesmo ano, seu time terminou o campeonato sem perder um jogo, mas apenas com o vice-campeonato, perdendo a final nos pênaltis para o São Paulo, que terminou a competição com 12 pontos a menos em um tempo que as vitórias valiam apenas 2 pontos. Também foi vice-campeão brasileiro em 1980. Só que as contusões ainda o seguiam.
Ao longo de sua carreira pelo Atlético-MG, Reinaldo participou de 475 jogos, marcou 255 gols, obteve 289 vitórias, 113 empates e 73 derrotas. recebeu num total 17 cartões vermelhos. Já pelas categorias de base, são 54 gols em 44 jogos, totalizando 309 gols, o que faz dele o maior artilheiro da história do futebol de Minas Gerais, o maior artilheiro do Atlético, e possuidor da maior média de gols do campeonato brasileiro, 1,55 por partida. Foi também o maior artilheiro do campeonato brasileiro no período de 1977 à 2002, com 28 gols marcados em 18 jogos. Foi superado em 1997 por Edmundo, que atuando pelo Vasco marcou 29 gols em 28 jogos. Guilherme, com 28 gols em 29 jogos, atuando também pelo Atlético, em 1999, conseguiu igualar sua marca. Dimba, que atuava pelo Goiás com 31 gols marcados em 46 jogos, no ano de 2003, e Washingtonem 2004, que atuando pelo Atlético Paranaense marcou 34 gols em 46 jogos. Vale lembrar que mesmo assim, nenhum desses conseguiu atingir ou superar sua média.

Pela Seleção Brasileira, Reinaldo jogou 37 partidas, marcando 14 gols, indo à Copa do Mundo de 1978, na Argentina. Nessa, marcou um gol, o primeiro do Brasil, contra a Suécia.

A polêmica





Reinaldo tinha uma maneira peculiar de comemorar seus gols, de punho esquerdo erguido, em um gesto que lembrava o dos militantes negros do movimento dos Panteras Negras dos EUA. Por conta disso e por suas posições políticas independentes, Reinaldo era visto com desconfiança pelos representantes do regime militar, o que teria dificultado a sua trajetória na Seleção. Apesar de estar em boa forma física e técnica, não foi convocado, por Telê Santana, para a Copa de 1982, uma vez que existiam jogadores em melhor fase para a posição.



Títulos:


Atlético Mineiro

 Vice-campeão Brasileiro: 1977, 1980
Campeão dos campeões do Brasil: 1978
 Campeão Mineiro Invicto: 1976.
 Hexa-campeão Mineiro: 1978, 1979, 1980, 1981, 1982 e 1983.
Campeão da Taça Minas Gerais: 1975, 1976 e 1979.
 Campeão Mineiro de Juvenis: 1971 e 1972.
 Campeão do Torneio dos Grandes de Minas Gerais: 1974.
 Campeão do Torneio Conde de Fenosa (Espanha): 1976.
 Campeão do Torneio de Vigo (Espanha): 1977.
 Campeão do Torneio Costa do Sol (Espanha): 1980.
 Campeão do Troféu Brasília 21 anos: 1981.
 Torneio de Paris (França): 1982
 Campeão do Torneio de Bilbao (Espanha): 1982.
 Torneio de Berna (Suíça): 1983
 Campeão da Taça Tancredo Neves: 1983
 Torneio de Amsterdã: 1984

Seleção Brasileira

3ª Colocação na Copa do Mundo: 1978
3ª Colocação na Copa América: 1975
 Campeão da Taça da França: 1981
 Campeão da Taça da Inglaterra: 1981

Segue abaixo um vídeo sobre grandes dribles e golaços do nosso REI ! 



Parabéns REI ! Muitos anos de vida, muita saúde, paz, felicidade. Deixamos aqui nosso eterno agradecimento pelo que fez pelo nosso GLORIOSO!


Fontes: Web Galo, Winkpédia, Youtube

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Entrevista com Alexandre Kalil



Conhecido por seu humor negro e sua rispidez com a imprensa, Alexandre Kalil, presidente do Atlético, foi entrevistado pela equipe do Scarpin. Sem revelar o andamento das negociações, fez com que a pulguinha que estava atrás da orelha da massa atleticana incomodasse ainda mais. 

Scarpin: Frequentemente a torcida alvinegra tem sido bombardeada por falsas especulações. Muito se fala sobre as “cerejas do bolo”.  A intromissão da mídia atrapalha, mesmo que indiretamente, as negociações do Atlético com os possíveis reforços?

A. Kalil: Atrapalha quando a especulação procede, quando não procede eu dou risada. Jornalista tem que ter o que falar, mesmo que seja mentira. E o Atlético vende jornal e dá audiência pra caramba. 

Scarpin: Semana passada falou-se muito em Robinho e Tardelli, mas em entrevista à rádio Itatiaia a vinda de Robinho foi desmentida e a declaração sobre a dificuldade de trazer o Tardelli frustrou os torcedores. Podemos esquecer esses dois nomes, ou ainda há esperanças? O que tem dificultado a vinda de Diego Tardelli?
A. Kalil: Sobre o Robinho eu já tinha dito que não tinha nada. É caro demais, salário alto demais. Já o Tardelli estamos trabalhando firme pra trazer ele. Não prometo que vem. Mas que estamos fazendo tudo pra trazê-lo, estamos.

S: Especula-se agora sobre Riquelme, Dagoberto, Forlan, Kléber, entre outros. Alguma negociação em andamento?

A.K:  Riquelme foi oferecido. Quer porque quer jogar com o Ronaldinho, mas só vem se aceitar ganhar por produtividade. Caso contrário fica o muito obrigado por serviços prestados contra o Cruzeiro.
Dagoberto é canelinha de vidro. O empresário dele pediu 400 mil de salários. Ofereci 150. Ele não aceitou e então mandei ele ir à merda. Ele obedeceu e foi pro Cruzeiro. 
Forlán não vem mais. Graças ao papai do céu, o pai dele falou bobagem e o Ronaldinho veio no lugar dele. E sobre o outro aí que você falou (Kléber), eu não gosto nem do nome dele. Enquanto eu for presidente do atlético esse rapaz não passa nem na porta da Cidade do Galo. 
S: Na sua opinião, o Galo pode entrar na Libertadores como favorito, ou o fato de não ter muita experiência neste tipo de campeonato pode prejudicar? 
A.K: Agora o Atlético entra em qualquer campeonato favorito ao título. Se experiência mandasse, o Corinthians não tinha ganho nada no ano passado. 
S: Até agora as grandes novidades do Atlético foram à permanência de Bernard e Ronaldinho. Como fica o futuro do “bambino de ouro” após a Libertadores? 
A.K: Primeiro vamos combinar que manter esses 2 é sim um grande reforço. O Bernard é um garoto promissor, chove gente sondando ele. Mas proposta mesmo apareceram 3, só uma prestou. Posso dizer que vamos fazer um esforço grande pra mantê-lo aqui o máximo possível. Mas que a mão coçou, ahhhh coçou! 
S: Grande parte das reclamações dos torcedores este ano foi a dificuldade de comprar ingressos para os jogos, devido a ação de cambistas. Como presidente e torcedor do Galo, você tem ciência da paixão da Massa pelo time e das proporções que esta pode chegar. Qual seria a solução para este problema?
  
A.K: O problema do Atlético seria a solução pra diversos clubes, inclusive outros aqui de Belo Horizonte. Sobra torcida e falta lugar no estádio. Como presidente digo que a solução à curto prazo é chegar mais cedo na fila e denunciar os cambistas pra polícia. Agora falando como torcedor, eu dava um coro nos cambistas, tomava os ingressos e distribuía pros amigos.
S: Com a venda de Montillo, o Cruzeiro está à procura de novos reforços, mas até então não contratou nenhum jogador exemplar. Se pudesse dar um conselho ao Presidente Gilvan de Pinho Tavares, o que seria? 
A.K: Único conselho que posso dar pro Gilvan é: "CONTINUE ASSIM" .
S: Para finalizar, qual foi a melhor contratação dos times brasileiros para a próxima temporada até agora? 
A.K:  A melhor não foi, ainda vai. É a cereja. Mas vocês vão ter que ter um pouquinho mais de paciência porque a cereja é uma fruta cara e como bom turco que sou eu tô pechinchando. 


Infelizmente não conseguimos entrevistar o "verdadeiro" Alexandre Kalil, mas o fake (@AIexandreKaIiI) que tem movimentado as redes sociais se saiu muito bem, não é galera?
Tornando-se a nova febre que tem contagiado os atleticanos que vivem se auto-torturando atualizando o Twitter de segundo em segundo em busca da twittada mágica do Verdadeiro Kalil. O KalilFake se descreve como uma homenagem bem humorada ao atual presidente do Galo, ele tem descontraído a tensão da Nação Atleticana com twittadas engraçadas e uma dose de mau humor, característico do Alexandre Kalil. 
Realizando com maestria o que "promete" em seu perfil, falando tudo que nosso presidente queria falar, mas não pode. 
 Ao Alexandre Kalil (ambos), nosso muito obrigado!